Vivam as mulheres!

Só pelo título, metade dos homens não vão querer ler este texto (estou mesmo convencida de que algum lê 😌).
Podia ser um texto com uma frase apenas: "As mulheres são as maiores". Ponto final. Acabou o texto. Queriam vocês! Este texto não vem vangloriar as mulheres (já sabemos que somos boas) e nem pretendo ser feminista (embora não consiga evitar). Venho apenas falar das mulheres da minha família, que é particularmente e maioritariamente do género feminino. Se têm dúvidas, vejam o esquema:


Avó Materna = filha + filha + filho
Minha mãezinha = filha + filha
Tia = filha + filha
Eu = filha + filha
Prima = filho


Analisem e façam as contas 😉.
Ser uma família de mulheres tem as suas vantagens. As roupas foram passando de filhas para primas (há que economizar); os brinquedos são partilhados (embora tenha havido momentos em que havia duas Barbies iguais); interesses/medos/TPM são comuns e as férias eram uma animação.... Pelo menos as mulheres divertiam-se 😄.
Tudo começa na minha avó materna, aquela que me criou quando a vida dos meus pais era bem difícil, que teve duas mulheres de fibra. A minha avó é a típica matriarca de uma família: quem manda é ela! Teimosa que nem um burro, nunca foi dada a grandes sentimentalismos e mantinha tudo debaixo de olho... Agora a idade já a fez mais mole e flexível, mas lembro-me bem das belas palmadas que levei... ui, ui.
A minha mãe é a mãe melhor amiga. Sempre a querer participar na nossa vida, coisa que no período da adolescência não gostamos muito (raios para a idade do armário). A minha mãe é daquelas tão participativa que nos faz perguntas sobre sexo e manifestações do nosso corpo, se for preciso, mesmo à frente do nosso namorido. Mãe adoro-te, mas às vezes tens de colocar um filtro pois existem pessoas pudicas e que têm vergonha de certos assunto (o teu oposto, vá).
A minha tia, essa grande maluca. É a tia fixe. Na adolescência era uma doida, fez o que tinha de fazer e experimentar, depois conheceu o meu tio, dois meses de namoro e pimba: casamento. Até hoje juntos. É aquela tia na qual queremos passar a vida na casa dela, porque lá é que se fazem coisas giras (nem que seja brincar com terra no jardim).
As minhas primas, têm 6 anos de diferença e em pequenas eram iguais (fisicamente) mas agora são o oposto. A mais velha é muito cerebral, organizada e muito opinativa e defensora de causas (é engenheira ambiental, diz muito). Quebrou aqui a linhagem de raparigas e vais ter um rapaz. A mais nova é um poço de loucura, mas loucura da boa. A minha filha Sofia adora-a (é a "madinha"). Muito extrovertida e  relaxada (menos em época de exames e trabalhos da faculdade), tem uma aptidão enorme para crianças (vai ser Educadora, a mais fixe de todas) e dentro dela reside um pouco de criança também.
Aqui as manas Silva, têm 10 ANOS de diferença, por isso, eu fui um misto de mãe/irmã da minha irmã. Somos diferentes, mas ela vê em mim um exemplo a seguir (não imagino porquê). A mana é muito teimosa, cerebral e muito assertiva nas suas opiniões (cuidado!)... tem de se ter um jogo de cintura para convencê-la de alguma coisa que esteja fora dos seus ideais.
Eu, sou espetacular. Modéstia acima de tudo 😄 Tenho duas filhas lindas e teimosas (já falei delas aqui  no blog).
Somos uma família de mulheres, mas cuidamos muito bem dos homens da família (têm de ser compensados por aturar tanta hormona junta).

A nova geração :)

As origens (nota-se o ar de felicidade do meu avô, coitado :)
Kiss and hug,
Carmo

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